O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até a primeira semana de setembro.
Nestes 4 dias úteis do mês, o Brasil exportou 1.890.776,1 toneladas de milho não moído, crescendo 15% do que foi registrado na última semana do mês de agosto de 2020 e já ficando em 29% de todo o contabilizado nos 21 dias do mês anterior.
Com isso, a média diária de embarques está em 472.694 toneladas, patamar 53% maior do que a média do mês passado. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 54% maior do que as 306.770,1 do mês de setembro de 2019.
Em termos financeiros, o Brasil já exportou um total de US$ 321,077 milhões no período, contra US$ 1,064 bilhão de todo setembro do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabiliza acréscimo de 58,28% ficando com US$ 80.269,3 por dia útil contra US$ 50.712,1 em setembro do ano passado.
O preço por tonelada obtido também registrou alta de 2,72% no período, saindo dos US$ 165,3 do ano passado para US$ 169,8 neste mês de setembro.
O presidente da Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), Cesário Ramalho da Silva, estima que, para este ano, são cerca de 30 milhões de toneladas já comprometidas para exportações embarcadas até o final de 2020, com este volume podendo crescer ainda mais, já que há apetite internacional pelo grão.
De janeiro a agosto, os principais destinos das 13,764 milhões de toneladas de milho brasileiro foram Irã (12%), Taiwan (10%), Japão (8,6%), Vietnã (8,4%), Espanha (8,2%), Egito (8,1%) e Coréia do Sul (7,8%. Já nas origens, o cereal brasileiro exportado veio, em sua maioria, do Mato Grosso (68,8%), seguido de Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Fonte: Notícias Agrícolas