O Salão Nacional do Turismo espera receber de 30 mil participantes, serão três dias de evento, entre 15 e 17 de dezembro, na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília/DF, o público verá de perto experiências de cinco grandes temas que representarão o turismo brasileiro: Turismo de Natureza, Turismo Rural, Sol e Praia, Turismo Cultural e Turismo de Tendências.
Para contar um pouco mais das novidades esperadas, a Agência de Notícias do Turismo conversou com o secretário Nacional de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade do Ministério do Turismo, Milton Zuanazzi, que adiantou algumas novidades e experiências que o Salão vai mostrar.
• Secretário, conta para gente o que as pessoas que irão no Salão vão encontrar.
Os participantes que forem ao Salão Nacional do Turismo 2023 irão encontrar o Brasil todo. É uma oportunidade quase única, uma vez que o Brasil é muito grande para gente conhecer, e essa será uma grande oportunidade.
Quem for vai ainda encontrar as novas tendências do turismo pós-pandemia, digamos assim, que é uma tendência muito de interiorização, de natureza, de movimento e de experimento: conhecer, estar, vivenciar. Enfim, tudo aquilo que remonta ao interior e à natureza. Então terá uma área toda abrangendo isso. Além dos nossos produtos clássicos, sol e praia, turismo rural, ecoturismo e aventura.
• Que experiências os visitantes terão acesso durante o Salão?
Serão vários tipos de experiências para o público poder viver de fato o Brasil como ele é. Então teremos oficinas bastante significativas como, por exemplo, uma só da gastronomia típica do Brasil. Serão 27 pratos distintos, com chefs que ensinarão o público a fazer essa gastronomia, no formato de oficinas mesmo. O Senac ficará com essa tarefa.
Nós teremos também manifestações culturais de todos estados no palco dentro do Salão, com dança, música, e vários tipos de manifestações artísticas o dia todo.
Vamos ter uma amostra do artesanato brasileiro, além de uma grande amostra da agricultura familiar, da produção desse setor associada ao turismo. Tudo que tiver produto associado ao turismo.
Então é um grande momento de ver o Brasil, ver as suas belezas, os seus encantos e quais são as tendências e o que os estados estão trazendo para mostrar a todo o público que estiver por aqui.
• Qual a importância da volta desse grande evento do setor para o turismo nacional?
O presidente Lula encomendou ao ministro Celso Sabino, quando o convidou para o cargo, a volta do Salão porque ele lembrava, lá atrás, a magnitude que era o Salão Nacional do Turismo, e que infelizmente, por vários motivos, foi paralisado em 2013.
Assim, ele tem uma relevância enorme pois consegue, em um lugar só, mostrar o Brasil todo e isso é o fato mais relevante. É uma oportunidade tanto para a pessoa, o público que vai estar presente no Salão conhecer os destinos, quanto para o destino se promover e apresentar as suas as suas belezas para quem estiver lá.
É importante deixar claro para o público final, que o evento não é uma feira, por isso o nome de Salão, pois ele não tem a finalidade de comercializar produtos entre agentes de viagens receptivos, emissivos entre hotéis e operadores. Ele tem a finalidade de despertar o público a viver o Brasil. Então, todo o evento é direcionado para o público. Assim, os participantes vão para ver o que está acontecendo, para onde é que eu devo ir, o que eu tenho para fazer no Acre, por exemplo. O que eu consigo fazer no Mato Grosso? E no interior de São Paulo? Enfim, todos os lugares do Brasil.
• A expectativa é um público de quantas pessoas?
Nós temos uma expectativa bastante positiva, ocuparemos uma área generosa, praticamente metade do Estádio Nacional Mané Garrinha, na área de acesso às arquibancadas, algo em torno de 26 mil m2, então temos a expectativa de um público geral de 30 mil pessoas, com uma média de 10 mil por dia.
• Como as pessoas vão acessar o salão? É pago? Explica para gente como vai funcionar.
O acesso ao Salão será gratuito e o ingresso já está disponível no site do Sympla (Acesse AQUI para solicitar os convites). Sintam-se todos convidados.
• O que essa edição está trazendo de novidade? Tem algo que pode destacar, que chame a atenção em relação aos Salões anteriores?
A grande novidade é a retomada, a volta do Salão. Mas nós teremos uma área bastante importante dos povos originários. Teremos uma área significativa dos biomas brasileiros. Então, são surpresas que a gente quer que o público se delicie estando lá.
Outra novidade é que teremos três grandes shows nacionais, que em breve anunciaremos. Será na sexta-feira à noite, no sábado e no domingo às 18 horas. Tudo gratuito, com acesso para todos.
• Sabemos que o turismo passou por grandes desafios nos últimos tempos. Como este evento está abordando as mudanças e inovações no setor?
Quando nós começamos a consultar os estados, quais eram os produtos que eles gostariam de trazer, a nossa grande surpresa foi que a grande maioria veio com produtos de tendências, de novidades. Não vieram com os produtos clássicos, mesmo estados com turismo que têm consolidação clássica, como é o caso do Rio de Janeiro, ou o Nordeste com as suas praias. A grande maioria está trazendo produtos de novas tendências. Isso foi interessante porque veio deles, da nossa parte, nós proporcionamos receber o Brasil. Mas quem escolhe os produtos é cada estado.
O Salão nada mais é do que uma espécie de “grand finale” de uma política pública. Ele é um momento em que essa política pública, que está sendo desenvolvida, aparece para o público final. Então foi muito interessante que eles vieram exatamente com essa pegada pós-pandemia muito de voltar-se ao interior, de voltar-se à natureza, de voltar às experiências. Por isso, fazer um prato típico, como por exemplo um barreado do Paraná, as pessoas nem sabem que existe. Não é um prato que a gente coma em qualquer restaurante. Então, de repente, eu tenho vontade de aprender a fazer o barreado, vai ter um chef me ensinando a executar esse prato ou um pato no tucupi do Pará e assim sucessivamente. Esse é o aspecto que a gente nota que as pessoas estão buscando.
• Com Brasília sendo o palco deste evento, terá algo especial voltado ao turismo na capital?
Com certeza. Brasília é uma cidade maravilhosa e tem um potencial turístico enorme. Nós traremos uma exposição das obras do Niemeyer com fotos e teremos outra sobre o design de Brasília, já que a capital federal tem o título de Cidade do Design concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Além disso, terão dois grandes restaurantes de chefes locais apresentando a gastronomia do cerrado.
• Como será ter a presença do secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Zurab Pololikashvili, no evento?
É uma presença muito significativa porque além do Salão, acontecerá na quinta-feira pela manhã, dia 14, a inauguração do escritório da OMT, no Rio de Janeiro, voltado para a Região das Américas e Caribe. Por isso, com a vinda do escritório para o Rio de Janeiro, o Brasil passa a centralizar, dentro da política da OMT, o desenvolvimento de políticas para impulsionar o turismo em determinadas partes do planeta, em que o setor ainda não se desenvolveu tanto.
Por exemplo, as grandes cidades europeias hoje discutem o “overturismo”, ou seja, eles estão com excesso de turistas. Já nós queremos receber cada vez mais, e temos muito espaço para crescer. Então é muito importante que esse escritório venha a estabelecer novas políticas para o país, como a porta de entrada é o Rio de Janeiro, a gente está muito feliz com isso. Portanto, a vinda tanto do secretário-geral e da sua equipe, quanto dos ministros de vários países que aqui estarão, será uma honra para nós recebê-los no Salão Nacional de Turismo.
• Poderia fazer um convite para o pessoal vir conhecer o Salão
Fica aqui o nosso convite, em nome do Ministério do Turismo, para que todos venham, entrem lá no Sympla, se inscrevam, e venham para o Salão Nacional de Turismo Conheça o Brasil. Vai ser uma honra, com certeza, recebê-los e que todo mundo vai se sentir mais brasileiro ainda. Esse país tem muitas riquezas, e o turismo brasileiro é a forma de você fazer o brasileiro conhecer o Brasil.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

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