Se tornar pai é o sonho de muitos brasileiros. A indefinição, muitas vezes, fica por conta da “idade certa” para realizar o desejo. No entanto, assim como a paternidade precoce, a tardia também apresenta seus desafios, aspirando cuidados especiais.
De acordo com um estudo genético publicado pela revista científica Science Advances, historicamente, os homens são pais mais tarde do que as mulheres. A pesquisa aponta que eles se tornam pais, em média, 7 anos após a média de idade das mulheres.
Paternidade após os 50 anos
Segundo especialistas, a paternidade após os 50 anos apresenta maior risco de ter bebês com alterações cromossômicas, prematuros, com autismo ou doenças de origem psicológica. No entanto, além dos possíveis problemas para o filho, os pais também precisam de alguns cuidados, afinal, todos querem chegar bem e com vitalidade na paternidade.
Paternidade tardia e qualidade de vida
Para o médico André Guanabara, paternidade tardia e boa qualidade de vida são situações que nem sempre andam juntas, mas que podem sim ser grandes aliadas para ter vitalidade e aproveitar seus filhos. “Hoje, a expectativa de vida do brasileiro é de 72 anos, de acordo com o IBGE, isso quer dizer que ser pai muito tarde exige uma série de cuidados, visando aproveitar o máximo de tempo com o filho, esbanjando saúde através de hábitos saudáveis”, pontua.
André Guanabara explica que algumas práticas podem ajudar nesse objetivo. “A estatística sobre a expectativa de vida é apenas um número, e alguns hábitos podem ajudar a driblar isso, como o equilíbrio nutricional, rotina alimentar saudável e equilibrada e o controle do peso, que certamente serão grandes aliados no processo de longevidade”.
Ainda de acordo com André Guanabara, o acompanhamento nutricional precisa ser aliado à prática de atividades físicas, reduzindo as chances de sedentarismo e auxiliando no combate de doenças crônicas, que muitas vezes são causas de redução na expectativa de vida individual.
Fonte: Assessoria de Imprensa médico André Guanabara