A Dra. Carolina Curci, explica como entender as diferenças e quais as soluções para os diagnósticos
A infertilidade e a esterilidade são termos normalmente confundidos pelas pessoas, apesar de haver uma gigantesca diferença entre eles. “A infertilidade é a dificuldade de engravidar e ocorre quando o casal não consegue ter filhos após um determinado tempo tentando sem o uso de qualquer método contraceptivo”, explica a Dra. Carolina Curci. Ela ressalta que esse casal só pode ser considerado infértil depois de um ano de tentativas, mas apesar disso, há tratamentos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a infertilidade afeta 48 milhões de casais e 186 milhões de pessoas no mundo.
Para a infertilidade, os tratamentos indicados são: a inseminação artificial ou Inseminação Intrauterina que consiste em deposição artificial do sêmen nas vias genitais da mulher; a fertilização in vitro que é a junção do espermatozoide com o ovócito no laboratório; o coito programado que consiste em acompanhamento médico do ciclo menstrual da mulher através de ultrassonografias transvaginais e indicação para o casal do melhor momento para a relação sexual; e a criopreservação de óvulos, que é uma forma de congelar o óvulo para que ele possa ser usado futuramente.
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Já a esterilidade não há tratamentos. “A esterilidade é diferente da infertilidade, porque ela é a incapacidade de engravidar definitiva. Não existe um tratamento, porém apesar de ter a incapacidade absoluta de gerar, temos o avanço da TRA – tratamento de reprodução assistida, ou o útero de sessão, que é quando uma mulher gesta para que outra pessoa possa ter o filho tão sonhado”, explica a Dra. Carolina.
O Conselho Federal de Medicina (CFM), no dia 27 de maio de 2021, editou a sua resolução nº 2.294. As doadoras temporárias do útero devem pertencer à família de um dos parceiros em parentesco consanguíneo até o quarto grau. Nos outros casos, é necessária uma autorização expressa do Conselho Regional de Medicina.
De acordo com a especialista, é importante saber as diferenças e entender que cada condição pode propor uma solução para a busca da maternidade.
Sobre a Dra. Carolina Curci
A Dra. Carolina Curci atua com Ginecologia, Reprodução Humana e Obstetrícia, formada pela universidade de Marília no Conjunto Hospitalar Mandaqui, cursou Dermatologia Estética na ISMD e Reprodução Humana no Gera/UNIP. Suas especializações sempre foram voltadas a áreas relacionadas à saúde da mulher, desde estética ao pré-natal. Hoje é diretora técnica da Clínica Curci, onde atende gestantes de 18 a 55 anos, mulheres tentantes e que buscam acompanhamento ginecológico.
Fonte: Dra. Carolina Curci