Com as altas temperaturas é muito comum surgirem irritações e assaduras na pele, principalmente em áreas de dobras como, virilha, axila, seios, levando desconforto pois pode ocorrer coceira, ardor e a longo prazo escurecimento da região.
Segundo o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia, para tratar assadura de calor, inicialmente devemos começar com cuidados gerais, como: enxugando bem a região após o banho, usando hidratantes, talcos ou mesmo a boa, velha e barata vaselina que é muito útil nessa função. A utilização de roupas leves e tecidos que absorvam o suor como o algodão são os mais indicados. Quando já existe lesão na região usamos cremes cicatrizantes para reparar o tecido machucado e se mesmo assim não houver melhora devemos procurar um médico dermatologista para descartar alguma outra doença dermatológica.
“Outra causa de irritação seria aquela gordurinha no interno de coxa que ocorre principalmente em mulheres devido a alterações hormonais, propiciando um maior atrito, coceira e escurecimento da região. Nesses casos além dos cuidados com a pele devemos diminuir a gordurinha da região atras de procedimentos como drenagem linfática, Ultrassom Microfocado ou Coolsculpting que é uma criolipólise de última geração”, sugere o dermatologista.
Muitas doenças dermatológicas podem se manifestar pelo calor e suor excessivo, mas a mais frequente é a Dermatite Atópica, doença muito frequente que acomete todas as faixas etárias, desde crianças a partir dos 6 meses até adultos. É uma doença que se manifesta por irritação em áreas de dobras com coceira intensa, podendo em alguns casos acometer o corpo todo. O Tratamento além dos cuidados gerais consiste em banhos mornos e rápidos, hidratação intensa e em casos mais graves o uso de cremes com corticoides.
“Importante lembrar que essas regiões são também propicias a fungos então se essa irritação não melhorar com hidratantes o ideal é procurar um médico dermatologista para se descartar uma micose superficial”, finaliza Dr. Fraga.
Fonte: Dr. José Roberto Fraga Filho