Dom Frei Mário Marquez, Bispo de Joaçaba e Secretário do Regional, representando os Bispos da CNBB Sul 4, discursou para o Cardeal Arthur Roche, presidente do Dicastério, e demais membros que o compõem.
O Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, na Constituição Apostólica “Praedicate Evangelium” (PE 88-97), “promove a sagrada liturgia segundo a renovação empreendida pelo Concílio Vaticano II.
O âmbito da sua competência refere-se a tudo aquilo que, por disposição do direito, compete à Sé Apostólica quanto à regulamentação e promoção da sagrada liturgia e à vigilância para que as leis da Igreja e as normas litúrgicas sejam fielmente observadas por todo o lado” (PE 88).
É função do Dicastério a redação ou revisão e atualização dos livros litúrgicos, assistir os Bispos diocesanos e as Conferências episcopais no que refere à celebração da Eucaristia e dos outros Sacramentos e atos litúrgicos, cuidar da disciplina dos Sacramentos, dos sacramentais e das implicações jurídicas, promover e animar a celebração dos Congressos Eucarísticos Internacionais e Nacionais e oferecer formação litúrgica.
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Na visita ao Dicastério Dom Frei Mário Marquez, Bispo de Joaçaba e Secretário do Regional, representando os Bispos da CNBB Sul 4, discursou para o Cardeal Arthur Roche, presidente do Dicastério, e demais membros que compõem o Dicastério, apresentando como é formada a Comissão Pastoral para a Liturgia, sendo: Setor Música Litúrgica e Canto Pastoral, Setor Espaço Sagrado e Arte Sacra e, Pastoral Litúrgica.
Apresentou as atividades que os setores vem desenvolvendo: Escola Regional de Música Litúrgica; Escola Regional de Liturgia; Seminário Regional de Liturgia e Catequese; participação da Romaria da Terra e da Água; participação nas Semanas Nacionais de Liturgia; participação nos Encontros Nacionais de Catequese; dimensão celebrativa dos Ritos de Iniciação à Vida Crista; Encontros Nacionais de Arquitetura e Arte Sacra.
Os Bispos apresentaram os desafios que a CNBB Sul 4 precisa superar: celebrações litúrgicas, por vezes, desconexas da realidade onde vive o povo de Deus; abusos litúrgicos em nome da criatividade para atrair fiéis; clericalização de leigos; falta de conhecimento litúrgico dos agentes envolvidos na Pastoral Litúrgica; dimensão afetiva-emocional exacerbada em detrimento do racional que conduz ao Mistério; pouca relação entre liturgia e vida, encontro e mistagogia, comprometimento e testemunho; crescimento de grupos que não aceitam a reforma litúrgica conciliar; pouca instrução para o ecumenismo e o diálogo inter-religioso.
Fonte: CNBB Sul 4