Ser gestor público é uma das funções mais complexas que existem. Exige dedicação total, quase altruística, e um firme compromisso com a correta utilização dos recursos. Requer também a coragem de colocar o bem-estar e os anseios da população acima de tudo. Infelizmente, a mídia vem mostrando que muitos não agem assim, seja por falta de interesse, vocação, entendimento ou má-fé – e, em alguns casos, isso tudo junto.
Se a tarefa já não era simples, imagine no cenário pandêmico desenhado pela COVID19. A polarização entre a defesa da vida e a defesa da economia passou a permear nosso dia a dia. Neste capítulo inesperado de nossa história, foram muitos os pontos de interrogação rondando os gestores públicos. E muitos se viram despreparados para dar respostas rápidas para manter saudáveis não só nossos cidadãos, mas também a nossa economia. Demoraram a entender que são dois lados da mesma moeda.
Precisamos ter um plano claro de retomada que facilite a volta do crescimento do setor econômico. O Governo do Presidente Jair Bolsonaro atuou muito bem nesta seara de proteção da vida dos brasileiros sem esquecer da economia. Podemos citar, por exemplo, os bilhões enviados aos estados e municípios para ajudar no enfrentamento ao COVID19, a criação do auxílio financeiro emergencial e o apoio irrestrito ao projeto de minha autoria que originou o PRONAMPE (Programa Nacional de Amparo à Micro e Pequena Empresa), o maior crédito da história dos pequenos negócios.
Teremos ainda um período difícil pela frente. A retomada do setor econômico caminha a passos lentos, mas fica evidente que muitos dos programas criados pelo Congresso Nacional e pela União foram fundamentais para que possamos voltar a trilhar a normalidade sem maiores sobressaltos.
Precisamos enxergar esse período pandêmico, mesmo com toda dor que trouxe a milhares de brasileiros, como um grande aprendizado. Momentos extremos exigem pulso firme, medidas assertivas e agilidade nas tomadas de decisão por parte dos gestores. A pandemia certamente ajudou o cidadão a separar o joio do trigo.
Senador Jorginho Mello
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