Deputado luta constante contra os pedágios urbanos ambientais que seriam meramente arrecadatórios/Foto:Bruno Collaço - Alesc
Deputado luta constante contra os pedágios urbanos ambientais que seriam meramente arrecadatórios/Foto:Bruno Collaço - Alesc

Ivan Naatz vai à justiça contra cobrança da TPA na cidade de Governador Celso Ramos

Esta é mais uma carga tributária excessiva sobre os ombros da população

Após o primeiro fim de semana de cobrança da Taxa de Preservação Ambiental (TPA) no município de Governador Celso Ramos e a retomada da taxa que já vem sendo cobrada durante o verão em Bombinhas, desde 2015, o deputado estadual Ivan Naatz (PV) anunciou que, além da PEC ( Proposta de Emenda Constitucional ) que tramita na Assembléia Legislativa proibindo os chamados "pedágios urbanos" , também vai continuar contestando os sistemas na justiça.

"Além da suspeita de ilegalidades, é mais uma carga tributária excessiva sobre os ombros da população que já tem impostos demais para arcar diariamente", comenta o deputado ao confirmar que esta ajuizando Ação Popular na Comarca de Biguaçu com objetivo de  suspender a cobrança da TPA para acesso às praias de Governador Celso Ramos por entender que houve fraude e direcionamento da licitação para o sistema de cobrança. Na semana passada a entidade Associação Catarinense de Defesa dos Direitos Constitucionais -ACDC, do qual Ivan Naatz é presidente licenciado, já havia ingressado no juízo da Comarca de Porto Belo com Ação Civil Pública contra TPA de Bombinhas alegando falta de transparência da prefeitura na destinação dos recursos arrecadados que devem ser investidos exclusivamente em projetos de preservação ambiental. Neste caso, já houve despacho judicial dando prazo de 30 dias para que a prefeitura se manifeste sobre a aplicação do dinheiro.

No caso de Governador Celso Ramos , o deputado observa na ação que a empresa que opera a cobrança da TPA  foi contratada, via licitação mas sem outros concorrentes, por R$ 8,9 milhões para um exercício de trinta meses, embora o período da cobrança seja de apenas dezoito meses (novembro/abril de cada ano).  Também que o preço pago pela prefeitura de Governador Celso Ramos é R$ 2,6 milhões a mais do que o praticado em Bombinhas, embora o serviço e o número de pessoal seja o mesmo. "

As empresas que operam nos dois municípios são irmãs e não concorreram entre si para aumentar o preço do serviço", denuncia Naatz, ainda questionando: "

Afinal, porque  Governador Celso Ramos vai pagar o dobro do município vizinho pela prestação do serviço ?".

Enquanto isso, nesta terça-feira, 19, a Comissão de Constituição e Justiça da Alesc deve analisar e votar parecer do relator deputado João Amin (PP) pela constitucionalidade ou não do PEC dos Pedágios Urbanos .

Fonte: Assessoria de Imprensa Deputado Estadual Ivan Naatz

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