Desarticuladas quadrilhas que enviavam cocaína para a Europa
Desarticuladas quadrilhas que enviavam cocaína para a Europa

Desarticuladas quadrilhas que enviavam cocaína para a Europa

Operações Retis e Spiderweb desarticulam quadrilhas que enviavam cocaína para a Europa

Foram deflagradas na manhã de hoje (24) as Operações Retis e Spiderweb, ações conjuntas entre a Receita Federal e a Polícia Federal que atingiram organizações criminosas voltadas à prática do crime de tráfico de entorpecentes. As investigações apontaram para um grupo de traficantes que aliciava caminhoneiros no Porto de Paranaguá para introduzir cocaína em cargas de terceiros e enviá-las para o exterior, principalmente para a Europa. Foram cumpridos 86 Mandados de Busca e Apreensão e 17 Mandados de Prisão no Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Cão Enzo indica container contaminado

As operações são um desdobramento da Operação Enterprise, deflagrada em 2020 pela Receita Federal e Polícia Federal após uma apreensão de cocaína realizada pela Receita Federal em 2017. Os dados levantados pelos dois órgãos permitiram um aumento nas apreensões em 2019 e possibilitou à Polícia Federal obter mais informações sobre as quadrilhas e suas atividades. Das cerca de 15 toneladas de cocaína apreendidas pela Receita Federal em 2019 no Porto de Paranaguá, estima-se que pelo menos metade foi introduzida ilegalmente no porto pelas organizações criminosas alvo das operações Retis e Spiderweb.

Operações Retis e Spiderweb desarticulam quadrilhas


Como agiam as quadrilhas

Durante o inquérito, a Polícia Federal identificou os responsáveis pela remessa da cocaína, que era introduzida ilegalmente no porto com o auxílio de caminhoneiros que eram cooptados para este fim. Dentro do terminal portuário, integrantes do grupo utilizavam o método rip-on/rip-off, no qual contêineres de importadores sem envolvimento com o grupo eram abertos e contaminados com a carga de cocaína. Com a colaboração de autoridades francesas, aconteceu o acompanhamento de um carregamento para o porto de Le Havre, resultando na prisão dos destinatários da remessa ilegal.

Atuação da Receita Federal

A Receita Federal colaborou com as investigações da Polícia Federal monitorando as atividades suspeitas dentro da área do porto. Esse monitoramento foi realizado com o auxílio do circuito interno de televisão e com a utilização de todos os sistemas aduaneiros da Receita Federal, o que contribuiu na identificação de motoristas responsáveis pela movimentação da droga no terminal portuário. A Receita Federal também monitorou a pedido da Polícia Federal a movimentação patrimonial de integrantes da quadrilha.

Além do monitoramento, a Receita Federal realizou dezenas de operações de fiscalizações com o objetivo de localizar os carregamentos de droga que eram inseridos pelo grupo criminoso. Com a atribuição legal de fiscalizar a entrada e saída de produtos nas fronteiras, portos e aeroportos, a Receita Federal utiliza equipamentos como scanners, cães de faro, lanchas e helicópteros para impedir a ação de criminosos. De 2019 até hoje, a Receita Federal apreendeu mais de 31,5 toneladas de cocaína em 75 ações distintas realizadas no Porto de Paranaguá.

Fonte: Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 9ª Região Fiscal

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