A estimativa é que até 2035 existam cerca de 1 bilhão de nômades digitais
Trabalhadores que usam a tecnologia para exercer o trabalho enquanto se deslocam pelo mundo. Esses são os chamados nômades digitais. O novo estilo de vida ganhou força com a pandemia e já soma mais de 35 milhões de adeptos pelo mundo. Segundo o Relatório Global de Tendências Migratórias 2022 da Fragomen, empresa global especializada em migração, é estimado que até 2035 existam cerca de 1 bilhão de nômades digitais.
CEO’s, artistas, escritores, programadores e professores são os principais profissionais que aderiram ao estilo de vida que possibilita o trabalho remoto de qualquer lugar do mundo, seja vinculado a uma empresa ou de forma autônoma.
Atualmente, há cerca de 23 países que adotaram vistos específicos para os nômades digitais. Entre eles, Islândia, Tailândia, Emirados Árabes, Costa Rica, Grécia e Argentina. Agora, o Brasil também passa a integrar a lista.
O Conselho Nacional de Imigração, presidido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), regulamentou a concessão de visto temporário e autorização de residência aos imigrantes que se encaixem na modalidade.
O estrangeiro que quiser aplicar para obter o documento não pode ter vínculo empregatício no Brasil e precisa fazer uso de tecnologias da informação para executar as atividades laborais para empregador estrangeiro.
O prazo inicial é de um ano de residência e pode ser renovado por mais um. Além disso, é preciso comprovar meios de subsistência no Brasil.
No Rio de Janeiro, já há incentivo especial para os estabelecimentos que adotarem o modelo. O certificado Rio Digital Nomads é concedido para hotéis e hostels que têm tarifas especiais para o cliente que aderir a pacotes de longa permanência. Essa é uma forma de incentivar a vinda de nômades para a cidade do Rio e a adequar os estabelecimentos a esses turistas. Até o momento já são mais de 55 hotéis, 14 hostels e 18 espaços de coworking cadastrados na cidade.
Fonte: CNN Brasil
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