Gatos são animais inteligentes, independentes e cheios de personalidade. Mas não foi só isso que motivou a criação do Dia Mundial do Gato. Se não bastasse uma data, os felinos têm dois dias para chamar de seu no calendário. Mas a data é mais importante do que parece.
Uma data comemorativa pode surgir por muitos motivos. O aniversário de uma pessoa importante pode se tornar representante de um dia especial, assim como uma situação difícil pode virar marco de uma luta. Mas o Dia Mundial do Gato surge em dois momentos.
O primeiro foi firmado na Itália, há 25 anos, pela jornalista Claudia Angeletti, da revista Tuttogatto. A escolha do dia neste momento estava ligada a fevereiro, mês de Aquário, signo do Zodíaco que caracteriza os espíritos livres e independentes.
Porém, no dia 8 de agosto também nasceu uma homenagem aos bichanos. O Dia Internacional do Gato foi estabelecido em 2002 pelo Fund for Animal Welfare (Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal). A ideia aqui, mais do que celebrar a existência dos gatos era conscientizar a população sobre os cuidados com os animais.
A organização de direitos dos animais usa o dia para promover as necessidades e desejos dos gatos e incentivar os donos de gatos a encontrar novas maneiras de melhorar seu vínculo com seus animais de estimação. Um foco especial também é feito para promover a adoção de gatos de rua.
A “guardiã” oficial do Dia Internacional do Gato é a organização International Cat Care. Anualmente, a instituição promove novos temas para falar sobre o cuidados com os animais. Em 2021 o temafoi “Be Cat Curious – Training for Cats and their Humans” (Tenha curiosidade de gato: Treinamento para gatos e seus humanos, em tradução livre).
De acordo com a organização, o tema foi escolhido à luz de dados que revelaram que 95% dos donos de gatos precisavam de conselhos sobre como treinar seu pet. Além disso, pelo menos metade dos pais de gatos disseram que chegam a lutar para colocar seu companheiro felino na caixa de transporte.
E as datas em homenagem aos gatos não param por aí! Os gatinhos são celebrados ao longo do ano no Dia de Abraçar Seu Gato (em 4 de junho), o Dia Nacional do Gato (em 29 de outubro, nos Estados Unidos) e o Dia Nacional do Gato Preto (em 17 de novembro, também nos EUA). Será que podemos abrir essa roda e criar um Dia do Gato oficial no Brasil?
Segundo dados de 2020 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quase 14,1 milhões de domicílios no Brasil têm pelo menos um gato, o que representa a presença de felinos em 19,3% dos lares brasileiros.
Gatos e humanos
Gatos começaram a ser domesticados na China há mais de 5.000 anos. No passado, os gatos – animais misteriosos por excelência – eram considerados uma espécie de ponte entre o mundo humano e o universo extrassensorial, assim como se acreditava que possuíam poderes mágicos.
Essa visão não está completamente errada: os gatos podem sentir ultra-sons e são capazes de antecipar eventos que só serão percebidos pelos nossos sentidos mais tarde. Os gatos examinam o ambiente circundante através de seus bigodes, que funcionam como antenas e os alertam para movimentos do ar, para a presença de obstáculos e até para as variações dos campos magnéticos e da pressão atmosférica.
No Egito Antigo, Bastet era uma deusa retratada como um gato. As maiores civilizações da história, da Grécia Antiga aos romanos, veneravam gatos e costumavam cremar gatos mortos e dispersar seus restos mortais nos campos para uma boa colheita.
No Egito, a gata era uma verdadeira deusa, Bastet, filha do Deus-Sol Re, e todos aqueles que machucassem um felino podiam ser condenados à morte.
Fonte: Kypeness
