A farmacêutica bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes
A farmacêutica bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes

Menos ódio, mais amor – Disque 180

Menos Ódio, Mais Amor - Pelo fim da violência contra a mulher

A farmacêutica bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes, que inspirou e dá nome à Lei Maria da Penha de proteção às mulheres vítimas de violência, vigente há 13 anos, participou do lançamento da campanha Menos Ódio, Mais Amor – Pelo fim da violência contra a mulher, promovida pela Associação Catarinense das Indústrias de Água Mineral (Acinam) e lançada ontem à tarde, na sede da Federação das Indústrias (Fiesc), em Florianópolis. Na cadeira de rodas que precisa usar desde que ficou paraplégica em uma tentativa de feminicídio por seu ex-marido, ela falou a um auditório lotado sobre a luta pelo reconhecimento do crime de morte contra a mulher como um crime específico e não um homicídio comum ou um crime passional. Segundo ela, no caso da violência cometida por quem deveria proteger, a mulher é agredida e morta pelo simples fato de ser mulher. Apesar de comemorar os resultados da lei, como mais atenção da Justiça para os casos e o encorajamento das vítimas para denunciar, ela acredita que o país está atrasado na desconstrução do machismo pela via da educação escolar. As 14 associadas da Acinam colocarão no mercado um milhão de garrafões de 20 litros, usados em residências e em empresas, com o adesivo da campanha “Menos Ódio, Mais Amor – Pelo fim da violência contra a mulher”, destacando o disque-denúncia 180. O presidente da Acinam, Tarciano Oliveira, acredita que o aumento no número de denúncias vai fazer com que o próprio Estado se empenhe em melhorar a rede de assistência às vítimas, com mais delegacias especializadas e também com a instalação de casas de apoio.

“Eu fui vítima de uma arma de fogo dentro de minha casa, em minha cama! O que se pode esperar?”

Maria da Penha Fernandes, ao falar, em coletiva a jornalistas de Florianópolis, sobre a preocupação com o decreto busca apenas flexibilizar a posse legal de arma de fogo.

Fonte: Coluna Pelo Estado

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