Litoralização coloca modelo de desenvolvimento de SC em xeque/ Foto: Maythe Novak - Bom Dia SC
Litoralização coloca modelo de desenvolvimento de SC em xeque/ Foto: Maythe Novak - Bom Dia SC

Litoralização coloca modelo de desenvolvimento de SC em xeque

Há anos está em curso um processo de litoralização no estado, que se acelerou na última década

Os indicadores econômicos catarinenses superam sistematicamente a média nacional e isso se reflete na qualidade de vida dos que aqui vivem. Na origem disso está a coesão social encontrada nas nossas comunidades, que, por sua vez é influenciada pela imigração ocorrida nos séculos XIX e XX, que industrializou o estado de forma particular em cada região. Com a industrialização brasileira, essas especializações regionais impulsionaram empresas a se tornarem líderes nacionais e internacionais em seus segmentos. Foi assim que Santa Catarina se consolidou como um estado mais industrializado, desenvolvido e regionalmente equilibrado. 

Litoralização coloca modelo de desenvolvimento de SC em xeque/ Foto: Maythe Novak - Bom Dia SC
Litoralização coloca modelo de desenvolvimento de SC em xeque/ Foto: Maythe Novak – Bom Dia SC


Esse modelo, no entanto, está em xeque! Há anos está em curso um processo de litoralização, que se acelerou na última década, como confirmam os dados do mais recente censo do IBGE. Esse processo vem sendo definido por um fluxo migratório dentro do estado e pela migração de outros estados e países. Santa Catarina tem recebido, de braços abertos, trabalhadores em suas fábricas, bem como aqueles que querem desenvolver novos negócios ou desfrutar da aposentadoria, especialmente em nossas belas cidades litorâneas.

População do litoral cresce mais que a média do estado/Imagem: FIESC
População do litoral cresce mais que a média do estado/Imagem: FIESC

Contudo, a velocidade desse processo sugere que, caso nada seja feito, nosso desenvolvimento regionalmente harmônico logo poderá se transformar numa lembrança longínqua. As regiões Oeste, Serrana e Planalto Norte vêm assistindo perda absoluta de habitantes, enquanto algumas cidades litorâneas mais do que dobraram sua população em 12 anos.

É possível, e desejável, contrabalancear essa tendência. Investimentos em infraestrutura, pauta exaustivamente levantada pela FIESC, são, obviamente, elemento essencial. Mas, além disso, há que se pensar também em priorizar essas regiões nas políticas de incentivos fiscais e financeiros. Investimentos produtivos, especialmente os do setor industrial, impulsionam todos os segmentos, geram postos de trabalho e irradiam desenvolvimento econômico e social.

Em vez de sobrecarregarmos ainda mais a já comprometida infraestrutura no litoral, garantiríamos para o futuro a manutenção de nossa histórica diversificação e distribuição regional da riqueza. Não se trata de um debate novo. Mas os dados provam que ele precisa ser retomado.

Artigo do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar

Fonte: Assessoria de Imprensa FIESC

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