Um grupo de indústrias reunidas em cinco projetos tem o potencial de produção mensal de até 7
Um grupo de indústrias reunidas em cinco projetos tem o potencial de produção mensal de até 7

Indústrias Brasileiras aumentam produção de respiradores hospitalares

As empresas contam com o apoio do FIESC e do Senai de Santa Catarina

Com apoio de iniciativa da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), coordenada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), empresas brasileiras inovaram para aumentar a fabricação nacional de respiradores pulmonares, equipamentos usados no tratamento de doentes graves da Covid-19. Um grupo de indústrias reunidas em cinco projetos tem o potencial de produção mensal de até 7,2 mil ventiladores hospitalares, após as aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que haja demanda contratada. Os ventiladores pulmonares artificiais são considerados cruciais nos estados graves da doença causada pelo novo coronavírus. Estima-se que cada respirador possa salvar de 10 a 20 pessoas.

A Iniciativa + Respiradores é coordenada pelo SENAI Nacional e tem a liderança técnica do SENAI/SC, com apoio da Associação Catarinense de Medicina (ACM). Os projetos envolvem ações diversificadas. Uma delas foi a articulação entre a Novitech (São Bernardo do Campo-SP) e a Whirpool, para o incremento da produção. No caso da GreyLogix (Mafra-SC), DeltaLife (São José dos Campos-SP), Fanem (Guarulhos-SP) e VentLogos (Vitória-ES) profissionais dos institutos SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura, de Joinville-SC, dão apoio ao desenvolvimento dos equipamentos ou ao processo produtivo.

“O agravamento da crise elevou substancialmente a procura por respiradores e por seus componentes, tanto no mercado mundial como no Brasil”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “Essas estratégias da FIESC, SENAI e ACM ajudam a buscar soluções dentro do prazo restrito que temos”, diz.

“Há grandes desafios para aumentar a produção nacional no curto prazo, principalmente no suprimento de componentes, em especial os importados. O SENAI, por meio de sua rede de Institutos de Inovação e de Tecnologia, apresentou-se para ser parceiro da indústria brasileira a fim de superarmos esses gargalos”, explica o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi.

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