O setor Têxtil e de Confecção lidera entre as Indústrias centenárias no estado
O setor Têxtil e de Confecção lidera entre as Indústrias centenárias no estado

Conheça as indústrias centenárias de Santa Catarina

FIESC identificou 12 indústrias ou grupos industriais com mais de 100 anos de atividades

Um levantamento realizado pelo Observatório FIESC identificou 12 indústrias ou grupos industriais com mais de 100 anos de atividades em Santa Catarina e outras quatro com mais de 90 anos de atuação. O setor Têxtil e de Confecção lidera entre as centenárias no estado, com 58% de representatividade (7 indústrias). Em relação às regiões, o Vale do Itajaí e o Vale do Itajaí Mirim têm a maior concentração, com 42% (5) do total de centenárias. A região Norte-Nordeste aparece na segunda posição, com 33% (4).

O resultado reflete a história da industrialização do estado, marcada pela chegada de imigrantes, principalmente italianos e alemães, que se estabeleceram no Vale do Itajaí e Norte catarinense. Ao lado da população que já residia em Santa Catarina, eles desenvolveram essas iniciativas centenárias. O período de maior afluxo na chegada de famílias da Europa ao estado foi entre 1860 e 1880.

Muitos imigrantes eram agricultores e tecelões, além de alguns técnicos da indústria europeia. O primeiro setor a surgir foi o Têxtil e de Confecções, a partir de 1880. Essa data coincide com a fundação de empresas como Hering, Karsten e Döhler.

FIESC identificou 12 indústrias ou grupos industriais com mais de 100 anos de atividades

A relação histórica se traduz na importância de Santa Catarina para a indústria nacional de Têxtil, confecção, couro e calçados, que representa o segundo maior Valor de Transformação Industrial (VTI) do país (somente atrás de São Paulo), no valor de R$ 12,7 bilhões. Quando contabilizada o setor de Confecção, Santa Catarina lidera a produção no país, com VTI de R$ 7 bilhões, 26,6% do total em 2019.

O setor de Alimentos e Bebidas tem duas empresas na lista, mas reforça a contribuição dos imigrantes no processo da industrialização. É o caso da Pureza, de Rancho Queimado, que iniciou as operações como fabricante de cerveja com o filho de imigrantes germânicos Alfredo Roberto Sell. A Hemmer, de Blumenau, também surgiu a partir de uma receita de chucrute (sauerkraut) de Heinrich Hemmer, imigrante alemão.

Importante destacar também o empreendedorismo e a resiliência catarinense. Conforme os dados da Demografia das Empresas, do IBGE, Santa Catarina tem a maior taxa de sobrevivência de empresas do país, após o quinto ano de vida, com taxa de 49,3%. A partir do décimo ano de fundação, o percentual cai para 30,6% – mas ainda se mantém como o maior do Brasil. Os dados são de 2019 do Estudo da Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo.

Fonte: Fiesc

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