O Grupo de Melhoramento Genético (GMG) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) divulgou na última quarta-feira (2), o segundo resultado parcial dos leilões de terneiros de Santa Catarina em 2025
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) é parceira dos eventos agropecuários catarinenses e reforça aos pecuaristas para que acompanhem esses levantamentos e, com isso, tenham subsídios para planejar suas decisões em relação à produção, comercialização e outros aspectos importantes da pecuária de corte.
Segundo o professor Diego Cucco, responsável pelo GMG da Udesc, o Planalto Serrano manteve os preços estáveis com quatro leilões realizados. A média dos machos foi de R$ 13,29 e das fêmeas de R$ 12,70. O meio-oeste, com oito leilões, teve um decréscimo no valor dos machos, com valores de R$ 14,16 e um acréscimo das fêmeas com valores de R$ 13,25.
No Oeste, que já contabiliza 10 eventos, houve redução nos valores e a média ficou em R$ 13,17 para machos e R$ 12,45 para fêmeas. Já o norte catarinense, com quatro eventos realizados, conquistou valorização tanto dos machos com R$ 13,56 quanto das fêmeas com R$ 12,48. “Como média estadual, com 28 leilões já contabilizados, houve pequena redução no valor dos machos para R$ 13,47 e aumento para as fêmeas com R$ 12,69. Nesta fase inicial, leves ajustes de preços nas diferentes regiões podem ser constatados, isso deve-se ainda ao fato de, relativamente, poucos eventos terem sido realizados pelo estado até o momento”, destacou Diego Cucco.
O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, destaca a importância das informações sistematizadas pelo Grupo de Melhoramento Genético da Udesc para o setor pecuário catarinense. “Os dados são extremamente valiosos, pois permitem acompanhar com precisão o comportamento dos preços nas diferentes regiões do estado. Essa avaliação facilita a identificação de tendências de valorização ou desvalorização dos animais, o que é fundamental para o planejamento e desenvolvimento da atividade. Além disso, com base nessas informações, os pecuaristas podem tomar melhores decisões em relação à produção, manejo e à comercialização”, enfatiza Pedrozo.
Fonte: MB Comunicação

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