A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que as exportações totais de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 54,09 mil toneladas em fevereiro. O resultado supera em 26,5% o volume de carne suína embarcada no segundo mês de 2018, quando foram exportadas 42,7 mil toneladas.
Em receita, os embarques de carne suína geraram receita de US$ 100,1 milhões, resultado 13,5% superior ao saldo de fevereiro de 2018, com US$ 88,2 milhões.
Graças ao bom desempenho das vendas de fevereiro, o saldo acumulado das exportações em 2019 (janeiro e fevereiro) alcançou 102,6 mil toneladas, volume 5,65% acima do embarcado no primeiro bimestre de 2018, com 97,1 mil toneladas.
Em receita, as vendas deste o ano totalizaram US$ 191,7 milhões, número 4% menor que o resultado do primeiro bimestre de 2018, de US$ 199,6 milhões.
Reaberto em novembro do ano passado, o mercado da Rússia importou no primeiro bimestre deste ano 11 mil toneladas. O país já é o terceiro principal destino do produto brasileiro.
Abaixo está o ranking com os principais importadores de carne suína do Brasil no primeiro bimestre:
RANKING |
PAÍS |
VOLUME BIMESTRE (MIL TONS) |
SHARE |
1 |
CHINA |
20,614 |
20,40% |
2 |
HONG KONG |
20,274 |
20,10% |
3 |
RUSSIA |
11,030 |
10,90% |
4 |
ANGOLA |
8,147 |
8,10% |
5 |
CHILE |
7,012 |
6,90% |
6 |
URUGUAI |
6,770 |
6,70% |
7 |
ARGENTINA |
6,084 |
6,00% |
8 |
CINGAPURA |
5,469 |
5,40% |
9 |
GEORGIA |
2,205 |
2,20% |
10 |
FILIPINAS |
1,603 |
1,60% |
“A forte elevação das vendas de carne suína para a Rússia e para outros mercados aponta para um horizonte otimista nas exportações do setor. Neste contexto de recuperação de vendas, é importante manter fluxo de embarques em diversos mercados, para reduzir a dependência em torno de poucos destinos de exportação.”, analisa Francisco Turra, presidente da ABPA.
Fonte: ABPA