Ações buscaram a prevenção da violência contra as mulheres
A comarca de Tangará, na região Meio-Oeste, reuniu mulheres atendidas pelos serviços do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) de Pinheiro Preto e servidoras do judiciário local para tratar do autocuidado e autoconhecimento como estratégia de prevenção à violência de gênero. A iniciativa do setor de Serviço Social integra as atividades de conscientização do Agosto Lilás, mês de mobilização nacional pelo enfrentamento da violência contra as mulheres.
No Cras, houve uma discussão abrangente sobre a Lei Maria da Penha, quando foram abordados aspectos cruciais das medidas de proteção e assistência à mulher em situação de violência. Durante o encontro, destacou-se a importância da rede de proteção e dos canais de denúncia disponíveis para garantir a segurança das vítimas e incentivar a denúncia dos agressores. “Se elas souberem quais as medidas protetivas têm mais relação com a sua realidade, será mais efetivo na própria proteção. Por isso, focamos bastante nesta questão”, explica a assistente social Myrane Gonçalves da Silva.
Na segunda parte da programação, as participantes se reuniram em um círculo de construção de paz da Justiça Restaurativa. “Essa dinâmica foi pensada para fomentar o autocuidado e o autoconhecimento, incentivando as mulheres a refletirem sobre suas próprias experiências e a desenvolverem estratégias pessoais para lidar com situações de risco”, conta Myrane, que é facilitadora da JR. O círculo de construção de paz é uma metodologia que visa a promoção da paz e a resolução pacífica de conflitos, ao oferecer um espaço seguro para diálogo e troca de experiências.
Em continuidade às ações do Agosto Lilás, no segundo evento foi promovido outro círculo de construção de paz, desta vez direcionado às servidoras do fórum de Tangará e do Ministério Público. A atividade reforçou a importância do autocuidado e do autoconhecimento como ferramentas essenciais na prevenção da violência contra a mulher.
As ações conduzidas pela unidade judiciária demonstram o compromisso com a promoção dos direitos das mulheres e o combate à violência de gênero. “Através de atividades educativas e preventivas, a comarca busca fortalecer a rede de apoio às mulheres e promover uma cultura de paz e respeito na comunidade”, afirma Myriane.
Fonte: NCI/TJSC