O Selo Arte é uma antiga demanda dos produtores brasileiros que foi regulamentada em Santa Catarina em julho de 2020
O Selo Arte é uma antiga demanda dos produtores brasileiros que foi regulamentada em Santa Catarina em julho de 2020

Queijo serrano ganha mercado nacional ao receber o Selo Arte

O queijo artesanal serrano produzido pela Queijaria Tio Tácio, em São Joaquim, recebe o Selo Arte, certificação que permite a comercialização do produto em todo o território brasileiro, nesta terça-feira, dia 27. A entrega oficial será às 14h, na agroindústria, feita pelo secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de SC, Altair Silva, e pelo presidente da Cidasc, Antonio Plinio de Castro e Silva, à família Rissi.

O empreendimento recebeu o certificado de Inspeção Municipal (SIM) em dezembro de 2020 e desde lá o objetivo da família era conquistar o Selo Arte. “Estamos realizando o nosso sonho que é fazer com que nosso queijo seja também conhecido em outros mercados, juntamente com nossa tradição e cultura”, afirma André Rissi, filho de tropeiro que herdou a tradição da família de produzir e comercializar o queijo serrano.

O saber-fazer do queijo preservado por Neiva Rissi

A produção da Queijaria Tio Tácio é um projeto de família e todos se envolvem, seja na ordenha, produção ou comercialização. O saber-fazer preservado pela mãe Neiva Rissi, hoje já foi repassado para todos da família, como sua nora, Tuiza Rissi, que a ajuda na elaboração do produto.

A agroindústria faz parte do Projeto de Qualificação do Queijo Artesanal Serrano e foi construída com apoio do Programa SC Rural. Está localizada na comunidade Luizinho, às margens do Rio Pelotas, a 30 km da sede de São Joaquim, e tem uma produção diária de seis peças. O produto é elaborado em um processo 100% artesanal, a partir de leite cru produzido por vacas criadas em pasto nativo, mantendo a qualidade e a tradição. Segundo a extensionista social da Epagri no município Cristiane Lopes Couto, a receita se tornou um verdadeiro sucesso, pois apresenta características únicas, acentuadas pela maturação por tempos mais longos de até dois anos, o que confere ao queijo um sabor levemente picante e adocicado, muito apreciado pelos consumidores.

O saber-fazer do queijo preservado por Neiva Rissi

A coordenadora do projeto Queijo Artesanal Serrano, extensionista da Epagri em Lages Andréia Meira, comemora a conquista da família. Ela afirma que a família Rissi sempre reconheceu importância de estar atualizada e em constante capacitação. Eles participam das reuniões ou cursos na área de boas práticas agropecuárias (BPA) e boas práticas de fabricação (BPF) oferecidas pela Epagri em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e com o Consórcio Intermunicipal da Serra Catarinense (Cisama). “Isso contribui para o aperfeiçoamento deste produto típico da nossa região”, diz.

Selo Arte

O Selo Arte é uma antiga demanda dos produtores brasileiros que foi regulamentada em Santa Catarina em julho de 2020. Ele atende a uma legislação federal e permite que os produtos artesanais sejam comercializados em todo o país, desde que submetidos ao serviço de inspeção oficial (municipal, estadual ou federal) e identificados por um selo único com a indicação Arte.

Para ser considerado artesanal, o produto deve ser individualizado, genuíno e manter as características tradicionais, culturais ou regionais. Além disso, deverá ser regulamentado e reconhecido como artesanal pelo Estado de Santa Catarina.  A Cidasc, por meio do Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DEINP), é a responsável por conceder o Selo Arte aos produtos que atenderem aos requisitos previstos nas normativas estaduais e federais.

Fonte: Epagri

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