Queijo artesanal produzido em Iraceminha está entre os melhores do País
Queijo artesanal produzido em Iraceminha está entre os melhores do País

Queijo artesanal produzido em Iraceminha está entre os melhores do País

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) premiou nesta semana os 15 melhores queijos artesanais do País. Entre os premiados está o produtor catarinense Diego Perosa, da queijaria Perosa, de Iraceminha.

O prêmio faz parte das ações do Programa de Alimentos Artesanais e Tradicionais do Sistema CNA/Senar para valorizar e divulgar esses produtos. Essa edição é uma parceria da Confederação com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Na abertura do evento, o presidente da CNA, João Martins, destacou a importância da pecuária leiteira e afirmou que essa edição foi realizada para fortalecer a produção nacional de leite, estimular a formalização dos produtores e ampliar as possibilidades de mercado para os queijos artesanais.

O presidente da CNA, João Martins, destacou a importância da pecuária leiteira e afirmou que essa edição foi realizada para fortalecer a produção nacional de leite/Foto: Wenderson Araujo|CNA

“O Sistema CNA/Senar sempre trabalhou para que essas tradições, culturas e diversidades fossem preservadas e reconhecidas. Esse setor está em franca expansão com grandes oportunidades de crescimento e esperamos que o concurso dê visibilidade e melhore as vendas desses produtos”, disse.

Mais de 90 produtores participaram da seleção com queijos de 13 estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.

Carlos Melles, presidente do Sebrae, disse que a premiação contribuiu para promover o leite brasileiro e reforçou que a entidade tem trabalhado com as indicações geográficas para mostrar a pluralidade do Brasil.

“Esse é o caminho. É o que buscam a CNA e o Sebrae: fazer a vida do produtor melhor e mais fácil. Melhor no aspecto da rentabilidade, de agregar valor e ter qualidade de vida como um todo. Nosso consumo de queijo é pequeno, é um desafio grande, por isso estou feliz e honrado por participarmos dessa iniciativa”.

Os vencedores foram selecionados em três categorias: artesanais com tratamento térmico; artesanais com 30 a 180 dias de maturação; e artesanais com adições, aromatizados  condimentados.

Na categoria 30 a 180 dias de maturação, o 5º lugar ficou com Arnaldo Ferreira Borges, da Queijos Aiuruoca, Aiuruoca (MG). O quarto colocado foi Hugo Leite, da queijaria Roça da Cidade, de São Roque de Minas (MG). Em 3º lugar ficou Joaquim Luiz de Carvalho, com o Parmesão da Generosa, do município de Andrelândia (MG); em 2º lugar, Francisco Antônio de Barros Jr., da Sabor da Alagoa, de Alagoa (MG). E o vencedor foi Sander Willian Verburg, da Queijos Cornélia, de Arapoti (PR).

Queijo artesanal produzido em Iraceminha está entre os melhores do País

Queijo de Iraceminha ficou em 5º Lugar na categoria tratamento térmico

Em tratamento térmico, o 5º colocado foi Diego Perosa, da queijaria Perosa, em Iraceminha (SC); o 4º foi Carlos Henrique C. Lamim, com o Maranata Bronze, de Virgínia (MG); o 3º lugar teve Edmilson Rolindo, da Canastra Melhor de Minas, de Formiga (MG); o 2º lugar foi Larissa Silva Melo, com o Cana Velha Tradicional, do munícipio de São Brás do Suaçuí (MG); e o 1º lugar foi para Joaquim Luiz de Carvalho, com o Lendário da Generosa (MG).

Na categoria artesanais aromatizados e/ou condimentados os vencedores foram: em 5º lugar, Reginaldo de Assis Castro, da Queijo 3 Irmãos, em Tapira (MG); em 4º lugar, Larissa Silva Melo, da Queijos Cana Velha (MG); em 3º lugar, Adalberto Mendes de Barros, do Queijo Sítio da Onça, de Alagoa (MG); 2º lugar para Queijos Almeida Guimarães em Itanhandu (MG); e em 1º lugar, Sander Willem Verburg, da Queijos Cornélia, de Arapoti (PR).

Os queijos passaram por uma avaliação técnica e por júri popular. O prêmio também avaliou a história do produto enviada pelo produtor, que analisou o conhecimento tradicional, a contribuição para a autonomia econômica do produtor (a) rural, a sustentabilidade ambiental e o aspecto diferencial ou original do produto.

Os finalistas nas três categorias receberam um prêmio em dinheiro, o curso Sebrae Empretec e um certificado. O primeiro colocado de cada categoria receberá R$ 6 mil, o segundo R$ 3,5 mil, o terceiro R$ 2 mil, o quarto lugar R$ 1 mil e o quinto colocado, R$ 500. 

Fonte: MB Comunicação

Leia Também: Produtores de leite de Joaçaba serão capacitados no Circuito Agro

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