As entidades do setor agropecuário de SC manifestam-se oficialmente a respeito da inoportuna, inconsequente e inadequada decisão da UFSC de criar um curso que afronta a mais reconhecida, avançada, tecnológica, desenvolvida e indispensável atividade econômica e social no nosso estado – o Agronegócio.
Não apenas como atividade produtiva e competitiva, a nossa agropecuária também é a supridora de alimentos, até mesmo para aqueles que defendem conceitos questionáveis sobre o setor.
Criar um curso com nítido viés ideológico, propondo ataque ao agronegócio, atividade que está solidificada e reconhecida mundialmente como garantidor da sobrevivência humana, é ignorar o óbvio no avanço tecnológico, na ciência, na pesquisa e na inteligência humana, é inconcebível.
Atacar o Agronegócio através de um “Curso Universitário”, não é educar e formar as pessoas, na nobre missão de uma Universidade mantida com recursos públicos, inclusive com privilégios financeiros questionáveis, se comparado com a maioria dos profissionais brasileiros, com defesa corporativista em um país com renda salarial tão desigual, é no mínimo um contrassenso.
A infeliz ideia de criar um curso que pretende agredir o setor agropecuário, é procurar problemas sem justificativa plausível.
Por essa razão, somos contrários à iniciativa da UFSC, de criar um curso com o título: “Reforma Agrária Popular, Agroecologia e Educação do Campo: alimentação e educação no enfrentamento ao agronegócio e às pandemias”.
Em defesa das 183 mil propriedades rurais de SC, registramos nosso protesto.
FLORIANOPOLIS, 08 de julho de 2021.
José Zeferino Pedrozo José Walter Drech
Presidente da FAESC Presidente da FETAESC
Luiz Vicente Suzin Arno Pandolfo
Presidente da Ocesc Presidente da Fecoagro
Fonte: MB Comununuicação