Eficiência produtiva nas fazendas de leite é um fator determinante para a sustentabilidade econômica do setor
Dados de levantamentos realizados dentro do Projeto Campo Futuro, uma parceria entre o sistema CNA/Senar e o Cepea/USP, apontaram que, em setembro de 2024, a cadeia produtiva do leite no Brasil continuou a se destacar como um dos pilares do agronegócio, movimentando a economia em diversas regiões. Segundo dados do IBGE, a produção nacional em 2023 alcançou 35,37 bilhões de litros da proteína, com participação em todos os estados brasileiros, refletindo a adaptação dos sistemas produtivos frente às realidades regionais, sejam elas climáticas ou econômicas.
De acordo com o documento divulgado pelo Cepea, a eficiência produtiva nas fazendas de leite é um fator determinante para a sustentabilidade econômica do setor e aumentar a produção, sem expandir os recursos utilizados, é um desafio que requer planejamento estratégico e inovação tecnológica, que devem partir da integração inteligente de novos recursos com práticas consolidadas.
Os índices zootécnicos nas fazendas e, como a produção por vaca e por hectare, influenciam diretamente a margem líquida do produtor. Os dados do Projeto mostram que a captação de leite por animal está diretamente relacionada à rentabilidade por hectare e apontam que o aumento de um litro de leite por vaca pode resultar em um acréscimo de R$ 705,38/hectare na margem líquida, evidenciando a importância da eficiência individual dos animais.
O relatório reforça que a gestão eficiente dos custos é crucial para garantir uma margem líquida positiva. Mesmo com a variação do preço do leite, a lucratividade depende da capacidade do produtor de controlar seus custos, como alimentação e mão de obra, e maximizar a produção.
Fonte: Cepea