A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) promove na próxima semana três painéis virtuais do projeto Campo Futuro para levantar os custos de produção, a valorização no mercado e as projeções dos cultivos de soja, milho, trigo e arroz. Os painéis sobre soja, milho e trigo acontecem em Xanxerê, na segunda-feira (17) e em Campos Novos na quarta (19). A análise da produção de arroz será na terça-feira (18) em Araranguá.
Os encontros serão online, via aplicativo Zoom, e conduzidas pelos técnicos do Sistema FAESC/SENAR-SC, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA).
Em Xanxerê, os produtores se reunirão na sede do escritório do presidente do Sindicato Rural, Bruno Bortoluzzi, das 14h às 18h. Em Araranguá, parte do público estará no Sindicato e os demais acompanharão de suas casas, das 8h às 12h.
Em Campos Novos, no mesmo horário, todos participarão a partir de suas moradias ou escritórios. Nos locais públicos, serão atendidas todas as medidas de segurança determinadas pelos órgãos de saúde para prevenção ao contágio do coronavírus.
O presidente do Sistema FAESC/SENAR/SC e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, explica que o Campo Futuro é um projeto de gestão de custos e riscos voltado para produtores rurais, com propósito de calcular os custos de produção nas propriedades e utilizar as operações em mercado futuro. Após a realização dos painéis, as matrizes de custos e as informações sobre as receitas médias são atualizadas mensalmente pelas instituições parceiras do projeto.
As informações geradas abastecerão um sistema de informação de custo de produção do mercado agropecuário que será disponibilizado aos produtores rurais, os quais terão apoio dos sindicatos para acessar os dados. Com essas informações, a CNA busca manter um sistema de acompanhamento periódico dos mercados agrícola e de insumos e fornecer dados regionais às federações.
“Uma das principais dificuldades que o produtor enfrenta é a falta de informações gerenciais na sua propriedade. Hoje, ele tem acesso a dados técnicos e financeiros de diversos países, porém possui poucos registros de sua própria atividade. Além disso, o excesso de informações sobre o mercado, muitas vezes, dificulta a seleção do que realmente faz diferença na gestão do negócio. O Campo Futuro preenche essa lacuna, é um instrumento para que os produtores reduzam riscos e asseguram rentabilidade mínima”, ressalta Pedrozo.