Participaram representantes do Sistema Aurora Coop, do Sebrae/SC e consultores que aplicam os cursos nos municípios
Participaram representantes do Sistema Aurora Coop, do Sebrae/SC e consultores que aplicam os cursos nos municípios

Capacitações no campo são adaptadas durante a pandemia

As adaptações impostas pela pandemia da covid-19 alteraram não apenas as rotinas das empresas urbanas, mas também o dia a dia dos empreendimentos rurais. Responsáveis pela produção do alimento – primordial para a manutenção da vida –, os produtores não interromperam suas atividades durante a crise sanitária e mantiveram o foco em buscar inovação e conhecimento para aplicar em suas atividades econômicas.

O suporte para ampliar a competitividade e promover a competência tecnológica e de gestão das empresas rurais, foi mantido pelo Programa Encadeamento Produtivo desenvolvido pela Aurora Coop, pelo Sebrae e outros parceiros. Protocolos sanitários e novos modelos surgiram neste ano para qualificar, mas com todos os cuidados que o momento exige. Essas iniciativas foram apresentadas durante reunião de avaliação de 2021 e planejamento para 2022, em Chapecó. Participaram representantes do Sistema Aurora Coop, do Sebrae/SC e consultores que aplicam os cursos nos municípios.

Em Mato Grosso do Sul as ações do Encadeamento Produtivo são realizadas com 70 suinocultores cooperados à Cooperativa Agropecuária São Gabriel do Oeste (Cooasgo). De acordo com a analista técnica do Sebrae/MS, Katia Andrea Müller, os cursos e o acompanhamento dos Times de Excelências tiveram continuidade mesmo durante a pandemia, mas foram adotados todos os cuidados necessários em virtude da crise sanitária e seguido o protocolo base da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), com atendimento individual para certificar as propriedades.

O diagnóstico energético em propriedades rurais foi realizado com o objetivo de avaliar as condições das instalações elétricas nas propriedades dos cooperados à Aurora Coop e de suas singulares

“As ações coletivas foram retomadas apenas no segundo semestre de 2021 respeitando as normativas de cada município. Os cursos do Encadeamento Produtivo sempre foram 100% presenciais, mas em função da pandemia realizamos o De Olho na Qualidade Rural de maneira híbrida. Dez propriedades rurais participaram a distância e interagiram simultaneamente nos encontros. As instrutorias foram gravadas e depois disponibilizadas em vídeo para que as famílias pudessem aplicar os conhecimentos. Já as consultorias individuais ocorreram normalmente”, relata Katia. Das 21 propriedades participantes, todas concluíram o curso. Os organizadores observaram que o processo de adaptação ao formado híbrido foi tranquilo aos empresários rurais.

No Rio Grande do Sul, a parceria Sebrae e Aurora Coop é de longa data para o atendimento dos empresários rurais cooperados. De acordo com a gerente regional do Sebrae/RS na região norte, Silvana Berguemmaier, atualmente o Estado está no segundo ciclo do Encadeamento Produtivo. “Nosso trabalho vem de anos, levando conhecimentos, capacitações e consultorias para os produtores rurais integrados. Em 2021, com o impacto da pandemia, reduzimos o ritmo dos treinamentos e retomamos efetivamente a partir da segunda quinzena de setembro com o De Olho, Qualidade Total Rural, ações de sustentabilidade e consultorias de eficiência energética”, destacou.

DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO

O diagnóstico energético em propriedades rurais foi realizado, de setembro a novembro deste ano, com o objetivo de avaliar as condições das instalações elétricas nas propriedades dos cooperados à Aurora Coop e de suas singulares. A intenção foi conscientizar sobre os riscos observados, a utilização segura da energia e identificar oportunidades de economia. Ao todo foram realizadas 222 inspeções em propriedades localizadas em 44 municípios, de seis cooperativas, que resultaram em oito diagnósticos.

De acordo com o engenheiro Aníbal Vargas, 45% das propriedades analisadas podem migrar para a tarifa branca (poço artesiano) e 27% podem solicitar adequação na modalidade tarifária, o que resultará em uma economia média de R$ 1.500 por produtor. “Na análise da qualidade da segurança nas instalações elétricas se observou que 64% são ruins e 34% são razoáveis. Os principais problemas estão relacionados com a falta de aterramento (35%), falta de disjuntor que identifica fugas de energia (27%) e 31% das instalações estão em más condições”, alertou. O diagnóstico também contemplou avaliação sobre o atendimento da concessionária, a eficiência energética, as oportunidades de economia, a utilização de gerador (gasolina ou diesel) e o uso da energia solar.

Fonte: MB Comunicação

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