Lady Gaga, artista reconhecida mundialmente não apenas por seu talento musical e performances marcantes, mas também por seu ativismo, tem se destacado como uma das vozes mais influentes na luta pela saúde mental. Sua pregação contínua sobre a importância do bem-estar psíquico transcende o universo do entretenimento e adentra um território de urgente relevância social.
Destarte, a coragem com que compartilha suas próprias experiências com traumas, ansiedade e depressão contribui para quebrar tabus que ainda envolvem o tema, encorajando milhões de pessoas ao redor do mundo a buscar ajuda, a falar abertamente e a reconhecer que cuidar da mente é tão essencial quanto cuidar do corpo.
Outrossim, faz jus a aplausos a atuação de Lady Gaga como ativista da saúde mental, sobretudo porque ela utiliza sua visibilidade global para tratar de uma questão muitas vezes marginalizada.
A fundação que cofundou, Born This Way Foundation, configura-se em exemplo operacional desse engajamento, promovendo iniciativas voltadas para o bem-estar emocional dos jovens, a empatia e a construção de comunidades mais saudáveis. Contudo, sua mensagem não deve se restringir a um nicho ou a segmentos específicos da sociedade.
É imperativo que a luta pela saúde mental seja universalizada — ou seja, abraçada por todos os setores: educacional, corporativo, religioso, comunitário e governamental.
Lady Gaga consciência além do palco
Ao insistir em discursos que normalizam o sofrimento psicológico e defendem políticas públicas de acolhimento e tratamento, Gaga revela uma consciência que vai além do palco: ela assume um papel de liderança ética.
Sua pregação precisa ser ouvida, ecoada e ampliada. Não se trata de uma causa de celebridade, mas de uma causa humana. Diante dos crescentes índices de ansiedade, depressão e suicídio, sobretudo entre jovens, é dever coletivo transformar o que ainda é estigma em pauta essencial de saúde pública.
Por conseguinte, mais do que aplausos, Lady Gaga merece que sua mensagem seja multiplicada.
Faz-se mister que a sociedade abandone a visão elitista ou marginal da saúde mental e a compreenda como um direito básico e universal. O que Gaga tem feito com sua arte, sua voz e sua postura pública é um chamado: para que todos, sem distinção de classe, credo ou idade, possam viver com dignidade emocional e acesso ao cuidado psicológico.
Em epítome, que essa pregação não apenas inspire, mas também mobilize.
Prof. Dr. Adelcio Machado dos Santos
Jornalista (MT/SC 4155)

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