Profissionais do serviço de acolhimento de Capinzal (CIALAR), que também atuam com os participantes do programa Novos Caminhos, foram convidados a integrar um grupo de treinamento de atividades de vida diária para autistas, realizado no SESI Joaçaba.
A iniciativa foi viabilizada por meio da Responsabilidade Social da FIESC, com o programa Conexão Mais Saúde, e em parceria com a Associação das Mães dos Autistas (AMA) de Joaçaba, Luzerna, Herval D’Oeste e Catanduvas e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).
O encontro teve como tema: “Juntos, promovemos conhecimento, sensibilização e suporte, fortalecendo laços e construindo uma comunidade mais inclusiva e informada”. A profissional Luciene Vitorino Jokoski, especializada em intervenção precoce no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e detentora de certificação internacional em Integração Sensorial de Ayres, conduziu uma abordagem abrangente sobre o TEA para desmistificar conceitos e compartilhar vivências dos pais.
O foco principal foi a relevância da terapia ocupacional no tratamento, com destaque aos aspectos cruciais do desenvolvimento para a realização das atividades de vida diária de cada criança. O evento também contemplou ferramentas práticas para a execução dessas atividades no ambiente doméstico e escolar.
A especialista destacou a relevância do compartilhamento de informações e procedimentos para criar um ambiente de apoio consistente para as crianças com TEA. “A ação conjunta busca garantir uma abordagem coerente em diferentes contextos, promovendo o desenvolvimento saudável e integrado”.
Ela reforça que ao disseminar informações sobre o TEA, se cria um ambiente mais compreensivo e empático, pois possibilita que todas as crianças e adolescentes, independentemente de suas características individuais, sejam acolhidas e integradas de forma natural e respeitosa.
Assessora de Responsabilidade Social da Fiesc, Elaine Blodorn Martins, interlocutora do programa Novos Caminhos na região, diz que a busca por capacitação visa não apenas o desenvolvimento das crianças e adolescentes, mas também a futura inserção no mercado de trabalho, com oportunidades igualitárias para todos.
Elaine conta que as profissionais do acolhimento enfatizaram a importância desses espaços reflexivos dedicados ao TEA e se engajaram de maneira ativa nas atividades práticas, com o objetivo de assimilar plenamente o conteúdo apresentado. “O comprometimento reflete não apenas uma postura proativa, mas também uma abordagem sensível e informada para lidar com os desafios associados ao transtorno”.
Ao adquirir conhecimento, segundo a interlocutora, as profissionais capacitam-se a oferecer suporte mais eficaz e personalizado, além de contribuir para um ambiente acolhedor e inclusivo, onde cada criança e adolescente, independentemente de suas necessidades individuais, encontre o suporte necessário para seu pleno desenvolvimento.
Fonte: NCI/TJSC – Serra e Meio-Oeste