Os alimentos que compõe a cesta básica como óleo de soja, feijão e arroz tiveram aumento de preço nos últimos meses. A alta pesou no bolso dos consumidores e gerou uma série de reclamações e ainda especulações sobre o que motivou essa disparada no preço. O diretor de Agronegócio da ACIOC, Maicon Stella, comentou a respeito do cenário registrado e ainda, das perspectivas para os próximos meses.
De acordo com Maicon, a pandemia do Coronavírus levou ao isolamento social e com pessoas em casa, consequentemente, houve aumento na procura pelos alimentos. Contribuiu também para a alta dos preços, o valor elevado do dólar que encareceu o custo de produção uma vez que, o preço dos principais fertilizantes é balizado pela moeda americana. Houve ainda, a quebra de produção de países como Índia e Tailândia que são importantes produtores de arroz, gerando uma reação em cadeia.
“O produtor não pode ser visto como vilão da história. Desde o início da Pandemia o setor do agronegócio tem lutado para garantir o abastecimento do país trabalhando até mesmo com margens negativas e absorvendo grandes custos. Precisamos entender que diversos fatores influenciaram na situação que temos agora”, afirmou.
Maicon comentou que a previsão é que a próxima safra seja muito produtiva o que deve aumentar a oferta de produtos. Essa perspectiva demonstra ainda que não há perigo de desabastecimento.
“Temos a favor também as possibilidades de crédito aos produtores com juros mais baixos e confiamos na baixa do dólar para que tudo se estabilize. Por ora, enquanto diretoria de Agronegócio da ACIOC, seguimos atentos às demandas de nossos produtores, ao cenário e as possibilidades de mudança ou que possam gerar oportunidades” finalizou.
Fonte: Assessoria de Imprensa ACIOC